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SOLIDÃO, AMOR e SANGUE


Neste post, três filmes suecos para serem vistos e apreciados. Cinema dos bons!
1. Para sempre Lilya (Lilja 4-ever, 2002, de Lucas Moodysson)
Forever young, I want to be forever young
Do you really want to live forever?
Forever, or never
Forever young, I want to be forever young      

Trecho da música Forever Young, Alphaville

                                                     
                                            
Sinopse: Lilya (Oksana Akinshina) é uma garota de 16 anos que vive em algum lugar da antiga União Soviética. Sua mãe a deixa sozinha para morar nos Estados Unidos com seu novo marido. Lilya conta com ajuda apenas de seu amigo Volodya (Artyom Bogucharsky), um garoto de 11 anos que mora no mesmo prédio que Lilya. Mas a garota logo é despejada. Tenta ganhar dinheiro fazendo programas até que conhece Andrei (Pavel Ponomaryov), que a convida para morar com ele na Suécia. Enganada, o destino de Lilya é mais uma vez a prostituição.

Opinião: Um dos filmes mais tristes que já vi na vida. Solidão, prostituição, suicídio, falta de perspectiva de vida para os jovens num país arrasado após a Guerra Fria.
Melhores Cenas: Destaco duas cenas: A cena inicial em que Lilya está correndo entre os carros, o rosto machucado, o desespero estampado na face, sem ninguém para ajudá-la já desvenda todo o clima do filme. Desde o início, já sabemos o que esperar. Nada de finais felizes, my dear. A outra cena, ao som de forever Young um dos únicos momentos felizes do filme, Lilya diverte-se no shopping. Nesse momento, percebemos quanto Lilya é só uma criança que teve que conviver desde cedo com o lado ruim da vida.
Motivos para ver: Oksana Akinshina. A garota é fantástica.
4everLilya

Volodya e Lilya: amizade para sempre


2. Amigas de Colégio (Fucking Åmål, Suécia, 1998, de Lukas Moodysson). Título nos EUA: show me Love.

I wanna know what love is,
I want you to show me
I wanna feel what love is,
I know you can show me

Trecho de I wanna know what love is, Foreigner



Sinopse: Agnes e Elin frequentam a mesma escola na cidade de Åmål, na Suécia. Elin é popular, mas acha que sua vida é vazia e sem graça por viver numa cidade pequena, como ela diz: “foda-se Åmål”. Agnes, por outro lado, é tímida, a estranha da escola. Secretamente a garota nutre uma paixão por Elin, assim como a maioria dos garotos do colégio. No aniversário de 16 anos de Agnes, seus pais decidem fazer uma festa. No entanto, Agnes teme que ninguém apareça. Para sua surpresa, Elin comparece a festa com sua irmã e apronta uma brincadeira de mau gosto com ela.    

Cartaz norte-americano de Fucking Amal

Opinião: Um filme sobre a descoberta do amor. Leve, tocante. Primeiro filme do diretor Lukas Moodysson. Amigas de colégio (o título tosco que o filme recebeu no Brasil, afinal elas não são amigas no colégio) é um dos principais filmes daquele país, recebeu vários prêmios. Até hoje, as jovens atrizes são cultuadas na Suécia. Gosto do filme, pois os conflitos dos jovens apresentados são bem reais. Retratando a juventude do fim dos anos 90 invadida pelo modo de vida americano.
                                  
  
Melhores Cenas: O beijo no taxi ao som do hit brega I wanna know what love is. O jogo de claro e escuro é perfeito para criar o clima da cena.
Motivos para ver: O filme tem um ótimo roteiro. A personagem Agnes, interpretada pela fofa Alexandra Dahlstrom é fascinante. 
Alexandra Dahlstrom como Agnes
 
3. Deixa ela entrar (Låt den rätte komma in, 2008, direção: Tomas Alfredson)  
Eli: Do you like me?
Oskar: Yeah. I like you a lot.
Eli: If I wasn't a girl, would you like me?
Oskar: I suppose so.

Sinopse: Baseado no livro de contos do escritor sueco John Ajvide Lindqvist, Deixa ela entrar conta a história de Oskar (Kåre Hedebrant), um menino de 12 anos que se aproxima de Eli (Lina Leandersson, voz de Elif Ceylan), um menino vampiro com feições femininas.
Opinião: Bem, dessa vez vou deixar os especialistas falarem: Uma “exploração impressionante da solidão e da alienação através de um reexame magistral do mito do vampiro”, declarou o júri do Festival de Tribecca, em Nova York.
Kåre Hedebrant
 
Melhores Cenas: A cena final. Não vou contar para não estragar a surpresa.
Motivos para ver: Você nem precisa gostar de filmes de vampiro para reconhecer que esse é um dos melhores já feitos. Sem nem precisar usar a palavra Vampiro em nenhum momento.
Curiosidade: Foi produzido recentemente um remake hollywoodiano chamado Deixe-me entrar (2010). Vale a pena conferir pelos atores.


Lina Leandersson

Trailer "Deixe-me entrar", versão norte-americana

                                 

                                                    Trailer "Deixe ela entrar", original







Bruna Rios

Bruna Rios

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