Tess Gerritsen

Livros de suspense policial sempre me agradaram muito. Eles exercem um estranho fascínio pelo mistério e pela engenhosidade das tramas. Dentre os autores que estou descobrindo está Tess Gerritsen, considerada por seus fãs como uma versão feminina do escritor e médico Robin Cook, mestre dos chamados suspenses médicos, gênero que é inaugurado por ele. Tess também é médica e sabe mesclar bem as investigações policiais com os detalhes sangrentos sobre os corpos encontrados.

Há pouco tempo li O cirurgião (2001), primeiro livro da série que tem como personagens de destaque a detetive Jane Rizzoli e a patologista Maura Isles (que estão na série de TV, baseada nos romances de Tess Gerritsen, Rizzoli & Isles, já mencionada anteriormente neste blog). Nem precisa dizer que as personagens encontradas no livro e na série possuem muitas diferenças. Os livros são suspenses com muito drama, a série de TV possui pitadas de comédia e casos não muito complicados de serem solucionados.

O cirurgião - Capa de uma das edições brasileiras.

Sinopse: Há dois anos, a Dr. Catherine Cordell fora vítima de um assassino que mutilava mulheres arrancando o útero delas a sangue-frio e deixando-as sangrar até a morte. Agora o pesadelo da fragilizada médica-cirurgiã está de volta. Seria um assassino imitador? Neste eletrizante suspense, os detetives Rizzoli e Thomas Moore correm contra o tempo para descobrir quem é aquele que a impressa chama de “O cirurgião”.

Angie Harmon como a detetive Jane Rizzoli

Neste livro, a personagem Jane Rizzoli é introduzida e descrita como “uma mulher baixa, de queixo quadrado, com 33 anos”, cabelos pretos, seus olhos eram “negros, penetrantes e intensos”. Podia ser bonita, se fosse um pouco vaidosa. Uma mulher entre muitos homens, Rizzoli é durona e mal-humorada. Essa é a descrição inicial da personagem, que ao longo dos livros terá sua sensibilidade suavizada.

Trechos:

“A emoção mais íntima que duas pessoas podem compartilhar não é amor nem desejo, mas dor”

“... Não tem nada mais chato que a perfeição” (Rizzoli)

“As escolhas importantes sempre são difíceis”(Rizzoli)