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Curioso Caso


Texto escrito em agosto de 2009


O filme O curioso caso de Benjamin Button mostra que “Você tem que viver cada minuto antes que seja tarde demais... mas que nunca é tarde demais para começar a viver.”


Em 1918, nasce Benjamim Button (Brad Pitt, lindo como sempre). Ao dá a luz, a mãe do garoto morre. No entanto, Ben não é uma criança normal, nasceu como uma estranha anormalidade física e é rejeitado pelo pai que o abandona na porta de um asilo. O garoto é encontrado por Queenie, que passa a criá-lo junto com os velhinhos do local.


Mas Benjamin é uma criança realmente muito especial, ele nasce com a aparência de uma pessoa de oitenta anos de idade e, superando as expectativas, consegue sobreviver. Em vez de ficar mais velho, Benjamin rejuvenesce. Passa pela infância com o corpo de um idoso e a adolescência como um homem maduro embora psicologicamente Ben ainda esteja se desenvolvendo. Esse é o estranho paradoxo desse conto fantástico, em que o elemento mais importante é o tempo.


Benjamin conhece a jovem e adorável Daisy (Cate Blanchett, que parece rejuvenescida nesse fime) quando esta ainda é uma menina, para Ben é amor à primeira vista. Porém, os dois parecem está indo em direções opostos como se fossem os dois ponteiros de um relógio. Eles se encontram no meio, quando ambos têm a idade certa para ficarem juntos e entregam-se completamente ao amor.


Mas eles não podem fugir ao inevitável: cedo ou tarde terão que se separar... por isso cada minuto juntos é como o último. E é assim que acontece com todas as pessoas que amam alguém. Quando a filhinha deles completa um ano de idade, Ben sabe que precisa deixá-las já que não pode criá-la, assim como Daisy não pode criar duas crianças.


Ben viaja pelo mundo, conhece vários modos de viver mas nunca esquece o que deixou para trás, trocaria tudo para poder ser o pai da pequena Caroline. Já adulta, Caroline descobre que Benjamin é seu verdadeiro pai através de cartas e cartões postais que ele escrevia pensando nela, em que diz coisas que aprendeu e queria ensinar à sua filha:


“Seja aquilo que quiser ser. Nunca é tarde demais... não há limite de tempo, pode começar quando quiser. Pode mudar ou ficar na mesma (...) Espero que veja coisas que a surpreendam. E espero que viva uma vida da qual se orgulhe.”

Bruna Rios

Bruna Rios

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