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O FUTURO DE UMA INVENÇÃO


“E, de início, a reprodução da ilusão não é também, de certo modo, sua criação?” Gilles Deleuze, filósofo francês.

Quem nunca assistiu ou teve curiosidade de assistir a um filme. Nos dias de hoje existem infinitas opções de filmes de muitos gêneros e nacionalidades diferentes. Você pode escolher o que quer assistir ou deixar que escolham por você, tanto faz, o fato é que se pode assistir a um filme a qualquer momento, isso só depende da sua vontade. Há muitos recursos que te auxiliam e dão conforto para curtir o filme na maior tranquilidade. No entanto, os filmes não existiram desde sempre e o cinema como o conhecemos hoje é uma invenção recente.

O cinema não surgiu tal qual é hoje, isso é obvio, ele passou por muitas transformações. A sétima arte, como o cinema ficou conhecido ao longo de sua evolução, teve seu marco inicial com a exibição em 1895 de A chegada do trem na estação de Ciotat, dos irmãos Louis e Auguste Lumière. Com o cinematógrafo Lumière, o público conferiu pela primeira vez o espetáculo do movimento projetado em uma tela.Tudo era novo.

As primeiras películas eram curtas-metragem de cerca de dois minutos. Eram bastante simples e captavam cenas do dia-a-dia. Os irmãos Lumière chegaram a dizer que o cinema era uma invenção sem futuro. Para eles, o cinema tinha como principal função captar a realidade e mostrá-la. Sendo assim, não podia extrapolar as fronteiras do real, somente reproduzi-lo. No entanto, seus criadores não poderiam imaginar a dimensão que o seu invento iria alcançar um dia e a sua importância como arte.

Louis e Auguste Lumière criaram a máquina e a colocaram em movimento mas foi Georges Méliès, um ilusionista, que deu um novo sentido a ela. Os irmãos Lumière mostraram a realidade e criaram documentários sobre a vida cotidiana e Méliès criou ilusões, sonhos e fantasias e os deu movimento.

Viagem à lua (Le Voyage Dans La Lune, França), de 1902, uma das obras-primas de Méliès é considerado o primeiro filme de ficção científica. O filme tem apenas 14 minutos, muito mais longo que os curtas de dois minutos de até então. A partir daí, o cinema evoluiu bastante, novas técnicas forma desenvolvidas como a trucagem, descoberta por Méliès, a montagem de D. W. Griffith até surgir o som, as cores e mais tarde a técnica da terceira dimensão.

O cinema transformou-se. Como sabemos, ele é uma arte em movimento, uma verdadeira metamorfose de cores, imagens, efeitos especiais, e.t.c. O que podemos saber de seu futuro, será que mais do que os irmãos Lumière sabiam no fim do século XIX? A verdade é que não podemos dá limites a arte pois a arte em si não tem limites. O cinema é arte e hoje ele nos proporciona um espetáculo de sons, imagens e cores cada vez mais sofisticados e nos dá a ilusão ou a certeza que tudo é possível, principalmente para aqueles que acreditam em sua magia.
Bruna Rios

Bruna Rios

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